Não quero terminar a minha desta forma tão triste

Sinto-me a afundar num abismo sem fim 

Tenho sonhos estranhos onde acordo com medo ou assustada mas por mais maus que sejam os sonhos eu sempre me desenvencilho, sonho por vezes que vou a fugir de algo ou de alguém e tropeço mas no preciso momento em que tropeço eu acordo penso que seja efeito do envelhecimento ao qual todos estamos sujeitos embora para uns o envelhecimento precoce é uma maldição imposta pelo mapa genético e pelas más escolhas que fazemos ao longo da nossa vida no meu caso são ambos os factores contra mim...

Sinto que a depressão me corrói o espírito e a alma, não sinto alegria para nada e nem vontade para nada passo os dias fechada em casa a comer ou a dormir, passo dias sem sequer tomar banho para não gastar água com medo de não poder pagar a conta no fim do mês mas o que tento poupar na água não poupo na luz porque passo a noite acordada de luz ligada, televisão e computador ligado, se vou para a cama ver televisão acabo por adormecer com ela ligada mas assim que ela se auto-desliga eu acordo e volto a liga-la para voltar a adormecer.
Nunca liguei tanto ao Big Brother TVI como este ano nem quando deu o primeiro Big Brother há 20 anos atrás eu liguei a tal programa, e este ano parece que ando hipnotizada por tal programa.
sinto falta de estar em casa só que eu não tenho casa, nem país estou fora de Portugal há 13 anos perdi a minha casa que me custou tanto mas tanto a arranjar empréstimo  para a comprar, até nisso tive pouca sorte pois que venderam-me uma casa com canalização rota e paredes rachadas, fui para a Suíça depois de ter tido um acidente de carro e me ter casado com um tipo que eu conheci na Internet e com quem casei ao fim de um mês, esse casamento durou pouco mais de 4 anos e foi uma palhaçada autentica casei em Agosto de 2001 e divorciei-me em Outubro de 2005. Nem eu nem o individuo tivemos má intenção fomos apenas duas pessoas com enormes carências afectivas que tentaram de uma forma descabida e desastrada achar no casamento uma solução para a carência que nos assolava, éramos dois estranhos sem nada, absolutamente nada em comum, a única coisa em comum seria talvez a carência afectiva que cada um de nós sentia. mas nem um nem outro sabia bem  que queria na vida ou da vida

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